A Crise Climática Desafia o Brasil e o Mundo

Crise Climática define um conjunto de mudanças drásticas no clima do planeta, resultando em eventos climáticos extremos, aumento do nível do mar, perda de biodiversidade e impactos socioeconômicos devastadores.

Ondas de calor, secas, inundações e deslizamentos de terra se tornam cada vez mais frequentes e severos, espécies animais e vegetais estão desaparecendo em um ritmo alarmante, fragilizando os ecossistemas e comprometendo a segurança alimentar e o equilíbrio ambiental.

A crise climática aprofunda a pobreza e a desigualdade, gerando migração, conflitos por recursos naturais e impactos na saúde pública impactando diretamente a vida de milhões de pessoas.

Compreendê-la é fundamental para que possamos, juntos, construir um futuro mais resiliente e sustentável para o Brasil e para o planeta.

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Consequência da Crise Climática

Um dos principais exemplos da crescente ameaça da crise climática. Em 2023, o Brasil e a Europa registraram recordes de temperatura, com impactos devastadores na saúde humana, agricultura e infraestrutura.

No Brasil:

O verão de 2023 foi o mais quente dos últimos 47 anos, com temperaturas acima de 40°C em algumas regiões. Cidades como Rio de Janeiro e São Paulo registraram sucessivos dias com temperaturas acima de 35°C, causando aumento da mortalidade por doenças relacionadas ao calor, como desidratação e insolação. A seca prolongada no Nordeste brasileiro intensificou as ondas de calor, com impactos negativos na agricultura e na pecuária.

Na Europa:

A onda de calor de julho de 2023 foi a mais intensa e extensa já registrada no continente. Temperaturas acima de 40°C foram registradas em países como França, Espanha e Portugal, causando incêndios florestais devastadores, mortes por insolação e impactos na saúde pública. A produção agrícola foi severamente afetada, com perdas significativas em culturas como trigo, milho e girassol.

O aumento da mortalidade por doenças relacionadas ao calor, como desidratação e insolação, exacerbação de doenças crônicas, como problemas respiratórios e cardíacos, desidratação e estresse hídrico em animais e plantas.

Além de perdas na agricultura e na pecuária, incêndios florestais devastadores, danos à infraestrutura, como estradas, pontes e linhas de energia.

As ondas de calor severas são apenas um exemplo dos perigos crescentes da crise climática. É fundamental que tomemos medidas urgentes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e investir em medidas de adaptação, a fim de proteger as pessoas, o planeta e a economia.

Secas Prolongadas

Outro capítulo da preocupante realidade da crise climática são as secas prolongadas. A seca no Nordeste brasileiro e no oeste dos Estados Unidos são exemplos contundentes dos impactos devastadores que esse fenômeno pode causar.

No Nordeste brasileiro:

A seca, que já dura mais de 5 anos, afeta mais de 1000 municípios e impacta diretamente a vida de cerca de 30 milhões de pessoas. A escassez de água atinge o consumo humano, a agricultura, a pecuária e o meio ambiente.

Reservatórios de água estão em níveis críticos, com alguns operando abaixo de 10% de sua capacidade. A população enfrenta dificuldades para acessar água potável, com a necessidade de carros-pipa e medidas de racionamento.

No oeste dos Estados Unidos:

A seca, considerada a mais grave em 1200 anos, afeta mais de 7 estados e impacta a vida de cerca de 25 milhões de pessoas. A escassez de água afeta o consumo humano, a agricultura, a pecuária e o meio ambiente.

Reservatórios de água estão em níveis históricos de baixos, com o Lago Mead, o maior reservatório dos Estados Unidos, operando abaixo de 30% de sua capacidade. Ela impacta a produção de alimentos, com perdas significativas em culturas como milho, soja e trigo.

Com a escassez de água para consumo humano, agricultura e pecuária há perdas na produção de alimentos e isso causa um com impactos na segurança alimentar e nos preços dos produtos agrícolas.

Também há a degradação do solo e desertificação, migração de pessoas em busca de melhores condições de vida e conflitos por recursos hídricos se tornando um grande problema para a economia.

É preciso investir em medidas de gestão da água, como captação de água da chuva, reúso de água e dessalinização. Incentivar o uso eficiente da água na agricultura, na indústria e no consumo humano.

Além de termos que proteger as nascentes e os cursos d’água. Conscientizar a população sobre a importância da água e a necessidade de usá-la de forma responsável.

As secas prolongadas são um problema cada vez mais frequente e grave, com impactos sociais, econômicos e ambientais devastadores. É fundamental que tomemos medidas urgentes para combater a crise climática e investir em medidas de adaptação às mudanças climáticas, a fim de proteger as pessoas, o planeta e a economia.

Inundações e Deslizamentos de Terra

A fúria da natureza amplificada pela crise climática. Episódios cada vez mais frequentes e devastadores, como as inundações na Bahia em 2021 e na Califórnia em 2023, servem como um lembrete urgente da necessidade de ação.

Na Bahia, em 2021:

Chuvas torrenciais provocaram inundações e deslizamentos de terra em diversas cidades do estado, deixando mais de 20 mortos e milhares de desabrigados. A cidade de Itabuna foi a mais afetada, com mais de 20 mil pessoas desalojadas e um rastro de destruição por toda parte. As inundações causaram danos materiais significativos, com perdas de casas, carros e infraestrutura urbana.

Na Califórnia, em 2023:

Uma série de tempestades de inverno provocaram inundações e deslizamentos de terra em diversas regiões do estado, deixando mais de 20 mortos e milhares de desabrigados. A cidade de Montecito foi a mais afetada, com deslizamentos de terra que destruíram casas e propriedades. As inundações causaram danos materiais significativos, com perdas de infraestrutura e impactos na agricultura.

É preciso investir em medidas de prevenção, como contenções de encostas, drenagem urbana e planos de contingência para desastres naturais. Além de implementar políticas de ocupação do solo que considerem os riscos de inundações e deslizamentos de terra e conscientizar a população sobre os riscos e medidas de proteção individual e coletiva.

Inundações e deslizamentos de terra são eventos cada vez mais frequentes e devastadores, com impactos sociais, econômicos e ambientais significativos. É fundamental que tomemos medidas urgentes para combater a crise climática e investir em medidas de adaptação às mudanças climáticas, a fim de proteger as pessoas, o planeta e a economia.

Ameaça Cidades Costeiras e Comunidades Insulares

Um dos principais desafios da crise climática é o aumento do nível do mar, combinado com eventos climáticos extremos como tempestades e furacões, coloca em risco milhões de pessoas que vivem em áreas costeiras.

Cidades como Rio de Janeiro e Santos, estão sob a ameaça de inundações e erosão costeira, com o aumento do nível do mar podendo atingir áreas populosas e infraestrutura crítica.

O Rio de Janeiro, com sua orla extensa e baixada fluminense, é particularmente vulnerável a inundações durante tempestades e marés altas. Santos, importante porto do Brasil, enfrenta o risco de erosão costeira, com o mar avançando sobre a praia e ameaçando áreas urbanizadas.

Com isso os impactos são grandes como: inundações de áreas residenciais e comerciais, com perdas materiais e desabrigamento de pessoas, erosão costeira, com perda de praias e áreas de proteção natural, danos à infraestrutura costeira, como portos, marinas e rodovias, salinização da água potável e dos solos agrícolas e por fim a migração de pessoas em busca de áreas mais seguras.

Para evitar esses tipos de desastre é preciso investir em medidas de adaptação, como construção de diques e muros de contenção, elevação de infraestrutura e restauração de áreas costeiras.

Implementar políticas de ocupação do solo que considerem os riscos de inundações e erosão costeira e conscientizar a população sobre os riscos e medidas de proteção individual e coletiva.

A ameaça às cidades costeiras e comunidades insulares é real e urgente. É fundamental que tomemos medidas imediatas para combater a crise climática e investir em medidas de adaptação, a fim de proteger as pessoas, o planeta e a economia.

Deslocamento de Populações

Um dos impactos mais graves da crise climática  é o aumento do nível do mar, aliado a eventos climáticos extremos como inundações e tempestades, que podem forçar milhões de pessoas a abandonar suas casas em busca de segurança.

Estimativas apontam que até 2050, cerca de 200 milhões de pessoas podem ser deslocadas em todo o mundo devido à crise climática. As áreas costeiras, particularmente as de baixa altitude, são as mais vulneráveis ao aumento do nível do mar. Países como Bangladesh, China e Índia estão entre os mais afetados pelo deslocamento de populações.

No Brasil, cidades como Rio de Janeiro, Santos e Recife podem sofrer com o deslocamento de populações devido ao aumento do nível do mar. Comunidades ribeirinhas e comunidades insulares também estão sob risco de serem deslocadas.

O deslocamento de populações pode gerar diversos problemas sociais, como a perda de identidade cultural, o aumento da pobreza e a intensificação de conflitos por recursos.

O deslocamento de populações é um problema real e urgente que precisa ser combatido de forma global. É fundamental que tomemos medidas imediatas para combater a crise climática e investir em medidas de adaptação, a fim de proteger as pessoas, o planeta e a economia.

Perda de Biodiversidade

Um dos impactos mais preocupantes da crise climática. As mudanças climáticas ameaçam a sobrevivência de milhares de espécies em todo o mundo, incluindo o Brasil, um dos países com maior biodiversidade do planeta.

No Brasil:

Mais de 20.000 espécies estão ameaçadas de extinção, incluindo animais como o mico-leão-dourado, a arara-azul e o tamanduá-bandeira. As mudanças climáticas contribuem para a perda de habitat, a fragmentação de populações e a proliferação de doenças, colocando em risco a sobrevivência de diversas espécies.

O desmatamento, a poluição e a exploração excessiva dos recursos naturais também são fatores importantes que contribuem para a perda de biodiversidade.

Impactando na perda de espécies endêmicas e únicas, trazendo um efeito negativo no equilíbrio ecológico. A redução da resiliência dos ecossistemas, tornando-os mais vulneráveis a distúrbios e mudanças climáticas.

Diminuição dos serviços ecossistêmicos, como a purificação da água e do ar, a polinização das plantas e a regulação do clima com temos um prejuízos para a economia, com a perda de oportunidades de pesquisa, desenvolvimento e turismo ecológico.

Precisamos combater as mudanças climáticas, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e investindo em medidas de adaptação, proteger os habitats naturais, combatendo o desmatamento e a poluição.

Implementar políticas públicas que promovam a conservação da biodiversidade e conscientizar a população sobre a importância da biodiversidade e a necessidade de protegê-la.

A perda de biodiversidade é um problema real e urgente que precisa ser combatido de forma global. É fundamental que tomemos medidas imediatas para combater as mudanças climáticas e proteger os habitats naturais, a fim de garantir a sobrevivência das espécies e a saúde do planeta.

Impactos nos Ecossistemas com a crise climática 

As mudanças climáticas representam uma ameaça sem precedentes à saúde e à funcionalidade dos ecossistemas em todo o mundo. A intensificação de eventos climáticos extremos, como secas, inundações, ondas de calor e tempestades, afetam diretamente a qualidade da água, a fertilidade do solo e a capacidade dos ecossistemas de fornecer serviços essenciais à vida humana e ao planeta.

Com a contaminação de fontes de água potável por sedimentos e poluentes, intensificando o risco de doenças. Invasão da água salgada em áreas costeiras e de estuários, afetando a agricultura e a qualidade da água para consumo humano. Com isso há uma redução da disponibilidade de água potável e para a agricultura, com impactos na segurança alimentar e na saúde pública.

Também a o problema da erosão que causa a perda da camada superficial do solo, rica em nutrientes, por ação das chuvas intensas e do vento em seguida vem a Desertificação com a degradação do solo em áreas áridas e semiáridas, intensificada pelas secas e pela falta de cobertura vegetal causando a infertilidade e a redução da capacidade do solo de suportar a produção agrícola, com impactos na segurança alimentar.

Sem falar na redução da polinização que diminui a população de abelhas e outros polinizadores, afetando a produção de alimentos e a reprodução das plantas. A perda de biodiversidade causa a extinção de espécies animais e vegetais, fragilizando os ecossistemas e reduzindo sua resiliência.

E uma das causas desses problemas é o aumento da emissão de gases de efeito estufa que degradam os ecossistemas, como florestas e turfeiras, libera gases aprisionados no solo, intensificando o efeito estufa.

É preciso ter a redução das emissões de gases de efeito estufa através de medidas de descarbonização da economia. Proteção das florestas, áreas úmidas e outros biomas importantes para a regulação do clima e a oferta de serviços ecossistêmicos.

É muito importante a redução do uso de agrotóxicos com manejo adequado do solo e diversificação das culturas para aumentar a resiliência dos sistemas agrícolas.

A proteção dos ecossistemas é fundamental para garantir a segurança alimentar, a saúde pública e a qualidade de vida das pessoas. É urgente que tomemos medidas para combater as mudanças climáticas e proteger os serviços ecossistêmicos essenciais para a vida no planeta.

Impactos Sociais e Econômicos

A crise climática exacerba as desigualdades sociais e econômicas existentes, impactando desproporcionalmente as comunidades mais pobres e vulneráveis.

Os eventos climáticos extremos, como secas, inundações, furacões e ondas de calor, podem levar à perda de vidas, bens materiais, renda e acesso a serviços básicos, aprofundando a pobreza e a marginalização social.

Eles podem destruir casas, plantações e outros bens essenciais, levando à perda de patrimônio e renda. Secas e inundações podem afetar a produção agrícola e o acesso a alimentos, aumentando a desnutrição e a fome.

Causam o aumento da incidência de doenças respiratórias, gastrointestinais e outras enfermidades relacionadas ao clima, especialmente entre crianças e idosos. Em muitas das vezes podem interromper as atividades escolares e dificultar o acesso ao trabalho, impactando a educação e o desenvolvimento profissional.

Populações afetadas por eventos climáticos extremos podem ser obrigadas a se deslocar para outras regiões, buscando melhores condições de vida, intensificando os problemas sociais e a necessidade de políticas públicas específicas.

As comunidades com menor acesso a recursos e infraestrutura estão mais propensas a sofrer os impactos das mudanças climáticas e possuem menor capacidade de adaptação e recuperação.

As mulheres, crianças, pessoas com deficiência e comunidades indígenas são particularmente vulneráveis aos impactos da crise climática.

Implementar medidas para reduzir os riscos de desastres climáticos, como construção de infraestrutura resiliente e sistemas de alerta precoce. Ampliar o acesso a programas de seguridade social, transferência de renda e acesso a serviços básicos para as comunidades mais vulneráveis  são essenciais para amenizar a situação.

A crise climática é um problema social e econômico que exige soluções urgentes e abrangentes. É fundamental que os governos, empresas e a sociedade civil assumam a responsabilidade de proteger as comunidades mais vulneráveis e construir um futuro mais justo e sustentável para todos.

Migração e Conflitos

A intensificação da crise climática pode levar à migração forçada de milhões de pessoas e aumentar o risco de conflitos por terra e água. A escassez de recursos naturais, como água potável e terras agricultáveis, intensificada por eventos climáticos extremos como secas e inundações, pode gerar tensões sociais e políticas em diferentes regiões do mundo.

Existem alguns fatores que contribuem para a migração e conflitos como:

Aumento da competição por terra, água e alimentos, intensificada pelas mudanças climáticas. Desertificação, perda de biodiversidade e salinização do solo podem levar à perda de meios de subsistência e à migração forçada. 

As secas, inundações, furacões e outros eventos climáticos podem destruir casas e infraestrutura, obrigando as pessoas a se deslocarem para outras regiões. A disputa por terra e água pode levar a conflitos violentos entre comunidades e países.

Causando um aumento do número de refugiados e deslocados internos, gerando crises humanitárias e pressionando os sistemas de acolhimento, com isso a uma perda de mão de obra, descapitalização de regiões afetadas e custos com a gestão de crises humanitárias.

Há outras dificuldades como o acesso a alimentos e água potável, especialmente em áreas com alta concentração de refugiados e deslocados e o aumento da incidência de doenças, como desnutrição, doenças transmissíveis e problemas respiratórios, em populações vulneráveis.

É preciso o fortalecimento da diplomacia e da cooperação entre países para prevenir e resolver conflitos por recursos naturais. O acolhimento humanitário, acesso a serviços básicos e oportunidades de integração social e econômica para as populações em situação de vulnerabilidade.

A migração e os conflitos relacionados à crise climática são desafios globais que exigem soluções urgentes e coordenadas. É fundamental que os governos, empresas e a sociedade civil assumam a responsabilidade de proteger as populações mais vulneráveis e construir um futuro mais pacífico e sustentável para todos.

Negociações Climáticas Internacionais: COP28

A 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP28) será realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, de 6 a 17 de novembro de 2024. Ela é um evento crucial para o futuro da ação climática global, reunindo líderes mundiais, especialistas e representantes da sociedade civil para discutir e negociar medidas para combater as mudanças climáticas.

Temas prioritários da COP28:

Aceleração da implementação do Acordo de Paris: Buscará fortalecer o compromisso dos países com as metas do Acordo de Paris, incluindo a limitação do aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

Financiamento climático: A mobilização de recursos financeiros para países em desenvolvimento é fundamental para a implementação de ações climáticas ambiciosas. Ela buscará soluções para aumentar o financiamento climático e garantir um acesso justo e equitativo aos recursos.

Adaptação às mudanças climáticas: Dará destaque à necessidade de fortalecer os mecanismos de adaptação aos impactos das mudanças climáticas, que já são sentidos em todo o mundo.

Perda e danos: A COP28 discutirá a questão da perda e danos, que se refere aos impactos irreversíveis das mudanças climáticas que exigem reparação e compensação.

Cooperação internacional: Enfatizará a importância da cooperação internacional para o combate às mudanças climáticas, reconhecendo que é um desafio global que exige soluções conjuntas.

Expectativas para a COP28:

Aumento da ambição climática: Espera-se que os países apresentem metas climáticas mais ambiciosas e planos concretos para sua implementação.

Progresso no financiamento climático: Deve definir um roteiro claro para alcançar a meta de US$ 100 bilhões anuais em financiamento climático para países em desenvolvimento.

Maior atenção à adaptação: Resultando em um maior compromisso com a adaptação às mudanças climáticas, com a implementação de medidas concretas para proteger as comunidades mais vulneráveis.

Diálogo sobre perda e danos: A COP28 deve iniciar um diálogo construtivo sobre a questão da perda e danos, buscando soluções justas e equitativas para os países mais afetados pelas mudanças climáticas.

Fortalecimento da cooperação internacional: A COP28 deve fortalecer a cooperação internacional para o combate às mudanças climáticas, com a participação ativa de todos os países.

Expectativas de Metas Mais Ambiciosas na COP28

A comunidade internacional busca acordos mais ambiciosos na COP28 para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os impactos da crise climática. 

A ciência é clara, para evitar os piores impactos das mudanças climáticas, é necessário limitar o aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Isso significa que os países precisam reduzir suas emissões de gases de efeito estufa de forma rápida e significativa.

Na COP26, realizada em Glasgow em 2021, os países foram convidados a apresentar novas metas climáticas (NDCs) mais ambiciosas até o final de 2022. No entanto, as NDCs atuais ainda não são suficientes para limitar o aquecimento global a 1,5°C. A COP28 será uma oportunidade para os países revisarem e fortalecerem suas metas climáticas, alinhando-as com a meta de 1,5°C.

Além da redução de emissões, também deve abordar outras áreas importantes, como:

A mobilização de recursos financeiros para países em desenvolvimento é fundamental para a implementação de ações climáticas ambiciosas. Deve-se buscar soluções para aumentar o financiamento climático e garantir um acesso justo e equitativo aos recursos.

Deve dar destaque à necessidade de fortalecer os mecanismos de adaptação aos impactos das mudanças climáticas, que já são sentidos em todo o mundo. Discutir a questão da perda e danos, que se refere aos impactos irreversíveis das mudanças climáticas que exigem reparação e compensação.

e por fim, deve enfatizar a importância da cooperação internacional para o combate às mudanças climáticas, reconhecendo que é um desafio global que exige soluções conjuntas.

A Crise Climática em Perspectiva

Este artigo reuniu e analisou diversas pesquisas científicas, demonstrando que a crise climática é uma realidade incontestável. As conclusões são alarmantes:

O planeta está aquecendo a um ritmo sem precedentes, com a temperatura média global já 1,1°C acima dos níveis pré-industriais. Eventos climáticos extremos, como ondas de calor, secas, inundações e tempestades, estão se tornando mais frequentes e intensos.

As mudanças climáticas já estão causando impactos socioambientais devastadores, como perda de biodiversidade, insegurança alimentar, migração forçada e conflitos por recursos naturais.

Um Futuro Sustentável em Jogo:

A crise climática é uma ameaça real e urgente ao futuro da humanidade e do planeta. No entanto, ainda há tempo para agir e evitar os piores impactos. Se tomarmos medidas ambiciosas e coordenadas agora, podemos construir um futuro mais sustentável para todos.

Aqui contribuímos para a compreensão da crise climática, fornecendo uma análise abrangente das suas causas, impactos e soluções. É fundamental que a sociedade civil, os governos e as empresas se mobilizem para enfrentar este desafio global. A ação individual também é importante, pois cada pessoa pode contribuir para a construção de um futuro mais sustentável. É importante ressaltar que a crise climática é um desafio global que exige uma resposta global. Ações individuais, como a compostagem, são importantes, mas não são suficientes. É necessário que os governos e as empresas assumam compromissos mais ambiciosos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os impactos da crise climática.

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